quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O movimento social da cibercultura

Segundo Lévy*, a emergência do ciberespaço é fruto de um verdadeiro movimento social, com seu grupo líder, suas palavras de ordem e suas aspirações (o desejo é o motor) coerentes. Ou seja, o ciberespaço potencializa a comunicação interativa, recíproca, comunitária e intercomuniária, num mundo virtual vivo (fluido), heterogêneo e intotalizável. Nessa compreensão, a infra-estrutura não é o dispositivo, e sim os grupos de pessoas, interconectados, agrupados (provisoriamente) em comunidades sociais e constituindo inteligências coletivas.

Se a infra-estrutura não produz o ciberespaço, fica notório que as ações de inclusão digital não devem bastar-se nela. Porém, como isto é visto nestas ações de promoção ao acesso e emancipação dos indivíduos através do ciberespaço? ou seria a produção de novos consumidores?

Para subsidiar melhor nossa discussão, existem vários links no nosso ambiente moodle, os quais todos devem explorá-los e buscar novos questionamentos (postados no seu blog até o final de semana), para serem discutidos na próxima aula, quando teremos a presença de Maria Helena Bonilla.
Destaco aqui alguns links:

Revista ARede Arquivo
Mapa da exclusão digital Arquivo
AFONSO, Carlos. Internet no Brasil: o acesso para todos é possível?
LEMOS, André. Dogmas da Inclusão Digital
Tecnologia da Informação e sociedade: o panorama brasileiro
Mapa das desigualdades digitais no Brasil

Ministério das Comunicações Arquivo
Ministério de Ciência e Tecnologia
Política de banda larga - links


*
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Sao Paulo: Ed. 34, 1999. 260 p. [cap VII. O Movimento Social da Cibercultura]

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